O Fabricante de Lágrimas (2024) chegou à Netflix com ares de romance adolescente, mas foi rapidamente rotulado como um desastre pela crítica. No Rotten Tomatoes, amarga 17% de aprovação, com resenhas que o classificam como “previsível”, “banal” e “um desfile de clichês”.
Alguns críticos chegaram a comparar o enredo a uma mistura confusa entre Oliver Twist e Crepúsculo. No entanto, o que parecia ser mais um título esquecível no catálogo da plataforma se transformou em um fenômeno de audiência.
Em apenas três dias após o lançamento, o filme alcançou o topo do ranking global da Netflix, tornando-se o primeiro filme italiano a conquistar essa posição.
Baseado no romance homônimo de Erin Doom, O Fabricante de Lágrimas narra a história de Nica e Rigel, dois jovens que crescem juntos em um orfanato e desenvolvem uma relação complexa marcada por traumas e sentimentos reprimidos.
A trama explora temas como amor, dor e superação, elementos que, apesar das críticas, ressoaram profundamente com o público jovem adulto.
A discrepância entre a recepção crítica e a popularidade entre os espectadores levanta questões sobre os critérios de avaliação de filmes voltados para o público adolescente. Enquanto os críticos apontaram falhas na narrativa e no desenvolvimento dos personagens, muitos espectadores elogiaram a intensidade emocional e a química entre os protagonistas.
O sucesso inesperado de O Fabricante de Lágrimas evidencia como o boca a boca e a identificação do público com determinados temas podem impulsionar um título, independentemente da opinião da crítica especializada.
Além disso, reforça a importância de plataformas como a Netflix em oferecer espaço para produções que, mesmo sem aclamação crítica, encontram seu público e se tornam fenômenos culturais.
Se você é fã de romances intensos e está disposto a embarcar em uma história que dividiu opiniões, O Fabricante de Lágrimas pode ser uma escolha interessante para sua próxima sessão de cinema em casa.
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