É provável que você tenha topado com um monstrinho de dentes tortos balançando na bolsa de alguém nos últimos dias. Esse é o Labubu, criação do ilustrador Kasing Lung, que saiu do anonimato para virar objeto de desejo mundial depois de aparecer na mochila da Lisa, do BLACKPINK.
Desde então, colecionadores correm atrás de mais de 300 variações diferentes — todas vendidas em blind boxes, onde só se descobre qual versão veio depois de rasgar a embalagem. O fenômeno pode parecer estranho à primeira vista, mas faz sentido quando olhamos para dois fatores poderosos:
Antes de criticar quem gasta dinheiro com um Labubu, vale relembrar os próprios tesouros de infância. Trolls de cabelo neon, Furbies que piscavam sem aviso, bebês Cabbage Patch com cara de batata — cada geração abraça um brinquedo esquisitão que se torna símbolo de conforto emocional.
Psicólogos já apontam que reviver lembranças positivas reforça identidade e dá sensação de segurança, especialmente em períodos turbulentos. Comprar um Labubu, portanto, funciona como ingresso para esse “refúgio afetivo”: em vez de um simples boneco, o consumidor leva para casa a lembrança de tardes despreocupadas e criativas.
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O segundo motor da febre Labubu vem do formato de venda. Blind boxes operam com o mesmo princípio de máquinas caça‑níquel: o comprador paga, puxa a alavanca (ou rasga o plástico) e espera ver se deu sorte.
A maioria recebe modelos comuns; poucos sortudos encontram edições raras que podem render centenas de dólares na revenda. Esse esquema de recompensa imprevisível já domina jogos online com suas loot boxes e ativa nos consumidores o mesmo circuito cerebral ligado ao jogo de azar.
Um ou dois pacotes podem ser entretenimento, mas a busca incessante pela peça ultra‑escassa transforma diversão em gasto compulsivo — principalmente quando influencers exibem coleções completas nas redes sociais, turbinando a sensação de “preciso ter”.
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