Em um relato médico surpreendente de Chelyabinsk, Rússia, uma criança de 10 anos, anteriormente taxado de “preguiçoso” por professores devido a um constante estado de fadiga e declínio acadêmico, foi diagnosticado com um tumor cerebral incomum causado por larvas parasitas.
Misha, o garoto em questão, enfrentou uma batalha não apenas contra os estereótipos, mas também contra uma condição médica rara e perigosa.
Inicialmente, os sintomas de Misha – cansaço persistente e dificuldade de concentração – foram mal interpretados como falta de esforço ou interesse escolar. Entretanto, a situação se agravou quando ele começou a apresentar dificuldade de movimentação dos membros e dores de cabeça frequentes.
Uma visita ao hospital e uma subsequente ressonância magnética revelaram um crescimento alarmante no hemisfério direito de seu cérebro. Em dezembro, ele foi submetido a uma cirurgia para remoção de um tumor de 12 centímetros.
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Alena, mãe da criança, relata que os sintomas evoluíram gradativamente, culminando em uma necessidade urgente de intervenção cirúrgica. Após a operação, que foi considerada um sucesso, Misha iniciou um processo de reabilitação.
O neurocirurgião responsável, Dr. German Safronov, expressou surpresa ao diagnosticar o caso como neurocisticercose, uma infecção parasitária evitável no sistema nervoso central, causada pela ingestão de larvas da Taenia solium, um tipo de tênia. A suspeita é que a contaminação tenha ocorrido através de mãos não higienizadas, uma das formas de transmissão do parasita.
Relatórios médicos descrevem o tumor como uma aglomeração de cistos larvais, comparados a um ouriço ou framboesa devido à sua aparência em bolhas individuais. A remoção cuidadosa destas larvas foi essencial para evitar a contaminação do fluido cerebrospinal e do cérebro.
Dr. Safronov enfatiza que, embora qualquer pessoa possa desenvolver essa infecção, é raro em áreas como Chelyabinsk, onde as condições de saneamento e higiene são geralmente boas. Este caso destaca a importância da higiene pessoal e da atenção aos sintomas incomuns, especialmente em crianças, que muitas vezes são mal interpretadas em contextos escolares.
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Fonte: RC
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