Os pais de hoje, na busca narcísica de tornar os filhos felizes, acabam aleijando o emocionalmente essas crianças, pois sem o contato com a frustração elas aprendem a sempre serem atendidas. Em nome de se ter felicidade acaba-se criando a desgraça da criança e de todos a sua volta.
“A chateação modula a felicidade como o preto modula o branco”, ou seja, se frustrar com uma coisa ou outra faz parte da construção de um ser humano, é a matéria que dá liga. Não se conhece o valor daquilo que nunca lhe faltou. Atender caprichos não é ser legal, é ser egoísta, é procurar o meio mais fácil de permanecer na zona de conforto. Ás vezes por querer compensar suas próprias negligências como pai ou mãe, molda-se um ser que será um adulto atrofiado emocionalmente.
Acompanhe a fala do psicoterapeuta no vídeo abaixo:
Leo Fraiman é psicoterapeuta, supervisor clínico e diretor da clínica Leo Fraiman de Psicoterapia e Gestão de Carreiras, também é especialista em psicologia educacional e mestre em psicologia educacional e do desenvolvimento humano pela Universidade de São Paulo (USP).
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