Ás vezes nem nos damos conta que não estamos conduzindo nossa propria vida, que há tempos deixamos outra pessoa fazer isso por nós. Ou o contrário também pode estar acontecendo, pode ser que nós é que estejamos conduzindo a vida de outra pessoa.
Disfarçamos essa coisa de muitos modos, e todos os jeitos têm a finalidade de justificar nossa dependência, ou nossa imposição sobre o outro. Sem a intenção, que não seja a de ajudar, decidimos as vidas de outras pessoas: qual melhor carreira para ela, que rumo ela tomará, se deve casar (e com quem) ou continuar solteira, etc. Em outra situação, somos nós que esperamos que outros digam o que devemos fazer.
E as nossa vontade, nossas próprias ideias, onde estão? Por medo, evitamos expor-las e confrontar; por comodismo, fingimos que não possuir competência para tomar decisões por nós mesmos.
O fato é que se as rédeas não estiverem nas suas mãos, vão estar nas mãos de outra pessoa. Se você não conduzir a sua própria vida, alguém vai fazer isso por você. E pode ser que não seja alguém tão bem intecionado quanto seria um pai ou mãe que decide pelo filho, que mesmo estando errados, não faz por mal, embora o resultado não seja tão bacana assim.
Outro tipo, com outros interesses, seja a mídia, um lider religioso ou politico, ou quem sabe um “parceiro”, pode tomar posse da sua vida, te conduzir para aonde queira ele, mas sempre com intenção de favorecer a ele, jamais a você.
Nesse vídeo de dois minutos e meio, a filosofa profª Lucia Helena Galvão, faz uma explanação sobre o mal de não se guiar pelas próprias ideias e se deixar ser conduzido pelos outros.
“Porque não pensem vocês que se você não planejar a sua vida, ela não vai somar em alguma direção; isso é uma ingenuidade, porque se você não está planejando a sua vida, alguém está. Ela vai ser útil para alguém se não estiver sendo para você.”
Assista ao vídeo e reflita sobre a fala da professora.
Vídeo produzido por *NOVA ACRÓPOLE – Escola de Filosofia Internacional
*Nova Acrópole é uma organização filosófica presente em mais de 50 países desde 1957, e tem por objetivo desenvolver em cada ser humano aquilo que tem de melhor, por meio da Filosofia, da Cultura e do Voluntariado.
Tem gente que acha que “filme com animal” é sinônimo de história fofinha para ver…
Tem filme que a gente assiste para passar o tempo e tem filme que parece…
Dezembro na Netflix Brasil vem daquele jeito caótico que a gente gosta: você abre o…
Se o fim da humanidade virasse realidade amanhã, tem gente que sonharia com cidades vazias,…
Antes de virar estrela de franquia gigante e figurar entre as atrizes mais disputadas de…
Tem filme de terror que assusta pelo susto; O Poço faz outra coisa: ele te…