Antes de qualquer coisa, um detalhe de precisão: “Straw” é um longa-metragem de Tyler Perry disponível na Netflix — e foi justamente o desfecho desse filme que acendeu o boca a boca nas redes e puxou o título acima.
Lançado em 6 de junho de 2025 e estrelado por Taraji P. Henson, o drama entrou como quem não quer nada e virou caso de comoção: muita gente sai dos créditos em choque, tentando organizar o que é real e o que é projeção da protagonista.
A trama acompanha Janiyah, mãe solo cujo dia comum derrapa ladeira abaixo: sucessivas pequenas tragédias, uma filha doente, um mundo sem rede de apoio — e, no limite, um impasse dentro de um banco que transforma desespero em notícia.
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O tom é de tensão social com respiro de thriller: escolhas precárias, portas que se fecham e uma cidade que não poupa ninguém. Perry filma o colapso em tempo quase real, sempre por dentro da subjetividade de Janiyah.
O que explica a viralização? O final desmonta certezas. Textos de bastidores e análises oficiais da própria Netflix detalham que a leitura do clímax exige revisar cenas inteiras do filme — memória, luto e alucinação entram na conta — e isso turbina discussões do tipo “o que aconteceu de fato?”. A própria plataforma publicou um “ending explained” para dar pistas (sem matar o debate), algo que a Netflix costuma reservar a títulos com forte tração.
(Spoiler leve) Entre as interpretações mais repetidas, aparece a revelação de que nem tudo o que vemos ao lado da filha existe fora da cabeça da protagonista — e o desfecho no banco também ganha leitura dupla: catarse trágica ou rendição pacífica, dependendo do que você considera alucinação. Publicações como Entertainment Weekly e People destrincham essa ambiguidade e por que ela pega o espectador na contramão.
O impacto não ficou só no papo: o caderno Tudum da Netflix registrou que “Straw” teve a maior semana de um filme em 2025 na plataforma, empurrado por comentários nas redes e pela performance do trio principal (Taraji P. Henson, Sherri Shepherd e Teyana Taylor). Com 108 minutos, é curto o suficiente para “ver e discutir” na mesma noite — e longo o bastante para deixar perguntas martelando no dia seguinte.
Se você chegou até aqui para decidir se dá o play, o motivo do burburinho está claro: “Straw” termina num terreno movediço, onde a dor da personagem contamina a forma do filme. O resultado é aquele tipo de final que pede conversa — e que explica por que tanta gente saiu do catálogo direto para a timeline.
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