Você conhece o pequeno impulso que sente ao abrir seu email e encontrar uma carta pessoal entre as contas e o lixo eletrônico?

Imagine encontrar não apenas uma nota alegre, mas dezenas de envelopes anônimos manuscritos cheios de palavras de encorajamento.

Essa alegria foi a visão de Hannah Brencher, que iniciou o movimento Mais Cartas de Amor depois de navegar pelos altos e baixos de sua vida de 20 e poucos anos, recém-saída da faculdade, morando na cidade de Nova York e lutando contra a depressão.

Desesperada por uma solução, ela começou a encher os cadernos com as palavras que mais precisava ouvir, depois arrancou essas “cartas de amor” e as deixou pela cidade – em ônibus, na biblioteca, nos bolsos das lojas de roupas – para que estranhos as encontrassem.

“Publiquei uma pergunta simples no meu blog: ‘Você precisa de alguém para escrever uma carta de amor hoje?’ E minha caixa de entrada cheia de histórias comoventes”, disse Brencher à Good News Network. “Essa pergunta mudou minha vida para sempre, enquanto eu passava o próximo ano escrevendo centenas de cartas de amor para estranhos em todas as partes do mundo.”

Logo depois, ela criou uma organização baseada em um site que lança campanhas de cartas para apoiar indivíduos que precisam de um pouco de conforto. Cartas aleatórias de bondade nas comunidades também são incentivadas.

RELACIONADOS

Qualquer pessoa pode postar uma solicitação de cartas em nome de alguém que conhece, e o site publica novos lotes de solicitações semanalmente e convida os visitantes a responder a uma ou a todas elas. Cada solicitação inclui um prazo para participação, após o qual os voluntários juntam todas as cartas enviadas e as entregam – surpresa! – ao destinatário.

Com uma comunidade de 42.000 seguidores no Facebook, a organização enviou coletivamente mais de 250.000 cartas a pessoas necessitadas desde o início em 2011. A própria Brencher é conhecida por estimular 500 redatores de cartas a se unirem a ela na resposta a uma solicitação específica.

Mais cartas de amor não devem ser confundidas com um programa de correspondência por correspondência – os escritores são instruídos a não incluir informações de contato pessoais. Brencher acredita que a conexão forjada de forma breve e indelével por meio de uma única carta, mesmo anônima, beneficia os indivíduos nos dois extremos da troca.

“Eu sempre espero que alguém se sinta amado, valorizado e não tão sozinho quando receber uma carta”, disse Brencher, que mora em Atlanta, Geórgia, em um e-mail. “Mas a escrita de cartas pode ser tanto sobre a pessoa que está escrevendo. Trata-se de encontrar essas palavras que você precisa ouvir e transmiti-las. “

Se você não tem tempo para enviar uma carta de amor, tenha certeza e compartilhe esta história inspiradora com seus amigos nas mídias sociais …

Via Good News Network







Um espaço destinado a registrar e difundir o pensar dos nossos dias.