A Agência Nacional de Vigilância Sanitária deu registro definitivo para uso da vacina AstraZeneca/Oxford e liberou o uso do antiviral Remdesivir para tratamento de casos graves da Covid19. Este é o primeiro medicamento para tratamento de pacientes hospitalizados com Covid19 aprovado para uso no Brasil.

A princípio, a vacina da Oxford já estava sendo aplicada no Brasil, mas tinha apenas concessão para uso emergencial de doses importadas da Índia. De acordo com o Exame.com, as primeiras doses do imunizante foram envasadas pela Fiocruz e devem ser entregues ao Ministério da Saúde ainda em março.

Além disso, a Anvisa também anunciou a concessão do primeiro registro de medicamento para tratamento da Covid19. O Remdesivir, da farmacêutica Gilead, inicialmente trata doenças que, assim como o coronavírus, causa infecções respiratórias (como Hepatite C e RSV).

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Assim, o antiviral consegue imitar parte do RNA viral do vírus da Covid19, o que previne que o RNA se instaure de forma mais grave no nosso organismo. Com isso, o vírus não conseguiria se reproduzir ou replicar, fazendo com que o processo de infecção seja mais lento. O antiviral é recomendado apenas para pacientes que estejam em caso grave, hospitalizados ou entubados por causa da Covid19.

Desde novembro, os Estados Unidos vêm usando o medicamento como medida emergencial. No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda seu uso, já que a substância não evita nem mortes, nem o agravamento da doença.

O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, diz que a agência se baseou em “qualidade, segurança e eficácia” para tomar a decisão sobre a liberação do medicamento, mesmo com toda a discussão acima dele.

Fonte: G1







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