Um grupo de estudantes da Universidade de São Paulo (USP) faturou 7 medalhas na Olimpíada Internacional Universitária, realizada em agosto com sede na Bulgária e tida como a mais prestigiada olimpíada de matemática do planeta.

Ao todo, foram 4 medalhas de bronze, 2 de prata e 1 de ouro.

“Resolver problemas de matemática com desafios é uma das coisas mais divertidas que se tem para fazer”, disse Luan Arjuna Fraga Ramires, medalhista de ouro e estudante de graduação que coordena o Núcleo de Estudos de Matemática Olímpica (Nemo) do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC-USP), em São Carlos.

pensarcontemporaneo.com - Brasil fatura medalhas de ouro, prata e bronze na Olimpíada Internacional Universitária

Os estudantes fizeram as provas remotamente, alcançando um rendimento altíssimo que levou à conquista das medalhas.

Conforme explica o professor Ali Tahzibi, o Nemo foi oficializado neste ano com a intenção de valorizar ideias brilhantes e divertidas para resolver problemas de competições matemáticas nacionais e internacionais.

“O grupo preza pelas ideias brilhantes e divertidas para resolver problemas de competições matemáticas nacionais e internacionais, que raramente encontramos nas avaliações dos cursos de bacharelado. Porém, a resolução das belas ideias (em geral simples e não triviais) são pedaços de quebra-cabeça que faltam para demonstrar um teorema ou aparecem de uma forma impactante nas aplicações da matemática (como a teoria de reconfigurações em computação inspirada por jogos, de Martin Gardner, ou algoritmo de busca de Google e álgebra linear)”, destacou Tahzibi.

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Em entrevista ao Jornal da USP, Luan contou que seu interesse por matemática existe desde o ensino fundamental e continuou no ensino médio – tanto que ele também é ouro na OBMEP – Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas.

“Na minha primeira participação fui premiado com uma menção honrosa. Fiquei contente por ter ganho algo logo de primeira, mas, no dia da premiação, descobri que na minha região havia muitas outras menções, mas só uma medalha de ouro. Me recordo de pensar que ninguém ali iria se lembrar de mim. Isso me motivou a me dedicar completamente à matemática olímpica no ano seguinte. Na minha segunda participação, eu consegui uma medalha de ouro. Foi uma das melhores coisas que poderiam ter me acontecido”, comemorou o rapaz.

Os demais medalhistas foram Victor Hugo Daniel (prata), Sofia Lacerda e Gabriel Franceschi Libardi (bronze). Os nomes dos demais estudantes vencedores ainda não divulgados.

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Fonte: Jornal USP

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.