Suicídio foi a causa provável da morte do voluntário da vacina Coronavac, de acordo com as informações disponíveis. A informação foi confirmada também por outras pessoas familiarizadas com o caso. A morte ocorrida durante a fase três dos ensaios clínicos foi o motivo que levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a suspender os testes. De acordo com o governo do Estado, é “impossível” que o fato esteja relacionado com a vacina.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado no dia 29 de outubro, policiais militares foram acionados pelo rádio para uma “ocorrência de encontro de cadáver”. Ao chegarem ao apartamento, uma pessoa mostrou a vítima desmaiada no chão do banheiro com uma seringa perto do braço e diversas ampolas de remédio. O corpo do jovem de 32 anos foi para o Instituto Médico Legal (IML).

Segundo o governo de São Paulo, o evento adverso foi informado à Anvisa no último dia 6, com a declaração de que não havia nenhuma relação com a vacina. “Quero acreditar que a Anvisa seja técnica e independente.
Desde a sua constituição, essa independência e parte técnica do órgão é fundamental. A Anvisa é a guardiã sanitária do País e tem que se preocupar, sim, com tudo o que é relacionado à saúde, e ter critérios”, afirmou em coletiva de imprensa, acrescentando ser impossível relacionar o “evento adverso grave” que acometeu o voluntário do estudo clínico da CoronaVac com o imunizante.

O laudo necroscópico deve ser divulgado depois porque, neste caso, o resultado depende do exame toxicológico, que demora mais tempo para ficar pronto.

As informações são do G1







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