Os Estados Unidos estão testemunhando um marco legal à medida que 33 estados norte-americanos se unem em uma ação conjunta contra a Meta, empresa-mãe do Instagram e do Facebook.

As acusações em questão apontam para o papel das redes sociais da Meta na crise de saúde mental que aflige os jovens, alegando que a empresa, por meio da natureza viciante de suas plataformas, tem enganado o público e induzido crianças e adolescentes a comportamentos viciosos e ao uso compulsivo de suas redes sociais.

Este processo é o mais recente de uma série de ações judiciais que visam proteger o bem-estar das gerações mais jovens em um mundo cada vez mais digital.

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O Impacto na Saúde Mental das Crianças

A ação legal apresentada no tribunal federal de Oakland, na Califórnia, descreve de forma contundente como o uso das plataformas da Meta pelos jovens está associado a uma série de impactos negativos, incluindo depressão, ansiedade, insônia e interferência na educação e na vida diária.

A denúncia coloca em evidência que as redes sociais da Meta não apenas falharam em proteger seus jovens usuários, mas também contribuíram ativamente para seu sofrimento emocional.

A Meta & O Lucro

O cerne do processo está na alegação de que a Meta aproveitou-se da poderosa tecnologia disponível para atrair e envolver jovens e adolescentes em suas plataformas, a fim de obter lucro, ignorando as evidências dos danos causados.

O documento legal descreve as tentativas da empresa de garantir que os jovens passem o máximo de tempo possível nas redes sociais, mesmo quando a empresa estava ciente de que os cérebros dos adolescentes são particularmente suscetíveis à necessidade de aprovação na forma de “curtidas”.

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A Meta, segundo o processo, negou publicamente que suas mídias sociais fossem prejudiciais, apesar de evidências em contrário.

Em resposta a essa ação legal conjunta, a Meta expressou sua desaprovação, destacando sua busca por manter os jovens seguros online e sugerindo que a cooperação com o setor seria uma abordagem mais eficaz.

No entanto, os procuradores-gerais que lideram este processo argumentam que a empresa não pode fugir de sua responsabilidade e que as ações coletivas são necessárias para proteger a saúde mental e emocional das crianças e adolescentes.

Além disso, o foco contínuo sobre a Meta se deve à divulgação de documentos em 2021 que revelaram a conscientização da empresa sobre os efeitos adversos do Instagram em adolescentes, agravando problemas de imagem corporal, o que amplia as preocupações e justifica a necessidade desta ação legal.

Prevê-se que a ação judicial ganhe mais força, com os procuradores-gerais de New Hampshire e Washington já tomando medidas legais em seus tribunais locais. Outros sete estados norte-americanos devem seguir o exemplo, elevando o número total de estados envolvidos para 42, solidificando a seriedade dessa acusação conjunta contra a Meta.

À medida que essa batalha legal se desenrola, o mundo está observando atentamente, reconhecendo a importância de proteger a saúde mental e emocional das gerações futuras em um ambiente digital em constante evolução.

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Fonte: TC







Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.