A trilogia O Vendedor de Sonhos proporciona uma leitura divertida e gratificante para os mais variados tipos de leitores. Os livros contam com personagens de personalidades bem trabalhadas e que se tornam cativantes ao decorrer da história.

“Mestre”, por exemplo, é o personagem mais intrigante dos livros. Altruísta, amável, meigo e ao mesmo tempo altamente crítico e perturbador da ordem social, esse personagem sempre expõe o seu diferente e avançado ponto de vista.

As críticas altamente complexas apresentam embasamento filosófico, sociológico e também estão dentro do contexto da psiquiatria e da psicologia.

O primeiro livro da trilogia, “O Chamado”, é envolvente desde o início com o esplêndido diálogo entre o Mestre e Júlio César, seu primeiro discípulo. Logo se torna perceptível a semelhança com a história de Jesus Cristo. A partir desse diálogo, o livro passa a ser narrado em primeira pessoa, por Júlio César, que vai anotando as ações do seu mestre como se fosse um estudo sociológico.

Ao longo da história se inicia a apresentação dos demais discípulos, esses são absurdamente cômicos e causam caos para onde vão, porém, não mais do que o Mestre.

Rico em acontecimentos inesperados e engraçados, “A Revolução dos Anônimos” é o livro mais divertido da trilogia e também se conhece os personagens e suas histórias mais detalhadamente.

A história se desenrola de forma tão natural e magnífica que é possível pensar que o autor não será mais capaz de surpreender os leitores. No entanto, no último livro da trilogia ,” O Semeador de Ideias”, é revelada a verdade por trás daquela trama.

Nos três livros há ideias sendo disseminadas o tempo inteiro, pensamentos que levam o leitor a refletir por longos momentos. Esse romance de Augusto Cury é rico em conhecimento, em altruísmo e, sem dúvidas, sua leitura torna as pessoas melhores para os outros e para elas mesmas.

Aos que assistiram o filme recentemente lançado, de mesmo nome, inspirado na mencionada obra de Augusto Cury, não deixem de ler a trilogia e voltar a se emocionar com essa incrível história.

Texto de Ana Fabíola, jovem crítica literária.







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