Thiago Ávila, um dos brasileiros detidos após a interceptação do barco humanitário Global Sumud Flotilla rumo a Gaza em 1º de outubro, decidiu radicalizar o protesto: além da greve de fome iniciada no sábado (4/10), anunciou que deixará de beber água até que medicamentos essenciais cheguem aos tripulantes.

A decisão mira, segundo ele, a denúncia de que tratamento médico e remédios estariam sendo negados aos integrantes da missão, que buscava abrir um corredor humanitário.

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A flotilha saiu ao mar com 14 pessoas. Um deles, Nicolas Clabrese — com cidadanias argentina e italiana e residente no Brasil há mais de dez anos — foi deportado no sábado para a Turquia, com bilhete custeado pelo consulado italiano, e já desembarcou na Itália.

Os outros 13 brasileiros permanecem detidos na prisão de Ktzi’ot, em Israel: Thiago Ávila, Bruno Gilga, Lisiane Proença, Magno Costa, Mariana Conti, Ariadne Telles, Mansur Peixoto, Gabriele Tolotti, Mohamad El Kadri, Lucas Gusmão, Luizianne Lins, João Aguiar e Miguel Castro.

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O protesto de Ávila acontece em conjunto com João Aguiar, Bruno Gilga e Ariadne Telles, que também aderiram à greve de fome. Nas redes e entre entidades, o foco das críticas é a interceptação da flotilha e a suposta recusa de cuidados médicos aos detidos.

No Brasil, movimentos sociais articulam mobilizações contra as detenções. Em Brasília, estão previstos dois atos nesta terça-feira (7/10): o primeiro na Embaixada dos Estados Unidos, às 9h30; o segundo no Itamaraty, às 11h.

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.