Quando o humor dos irmãos Wayans encosta no cinema de terror adolescente do fim dos anos 90, o resultado é deboche puro. Todo Mundo em Pânico (2000) pega o molde dos slashers do ensino médio, desmonta peça por peça e remonta tudo como uma fábrica de gag atrás de gag. Dura 1h24, está na Netflix e continua funcionando como detonador de risadas duas décadas depois.
O filme nasce do time por trás de In Living Color e opera como paródia em alta rotação: telefonema sinistro, perseguições intermináveis, grupinho tentando adivinhar quem é o mascarado — todos os sinais de Pânico e Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado aparecem para virar piada. A meta é simples e direta: arrancar risos usando o repertório que o público reconhece de longe.

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A graça não para no horror. A produção também tira sarro de sucessos daquele período, incluindo Matrix, Os Suspeitos e O Sexto Sentido. É o tipo de comédia que caça referências por todos os cantos do cinema pop e transforma cada citação em quadro cômico.
No elenco, Anna Faris e Regina Hall ancoram o caos com timing perfeito. Ao redor delas, Marlon, Shawn e Keenen Ivory Wayans sustentam o espírito de trupe e carregam a assinatura do humor do clã. Carmen Electra, Shannon Elizabeth e Lochlyn Munro entram na roda com participações que amplificam o tom satírico.

Como porta de entrada de uma franquia que rendeu mais quatro longas e promete novo fôlego, Todo Mundo em Pânico é escolha certeira para quem quer desligar e rir alto. Está disponível na Netflix — e continua sendo aquele “filme de hoje à noite” que resolve a semana.
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