Quando a maternidade ou paternidade chega em hora errada, sem rede de apoio ou sob trauma, a decisão de entregar um bebê para adoção aparece como saída possível e legal.
Há quem escolha esse caminho por ser muito jovem, por falta de condições materiais, por estar no início de uma carreira instável ou após situações de violência.
A seguir, casos conhecidos de gente famosa que viveu esse dilema, com breves contextos e o que aconteceu depois.
Rod Stewart foi pai em 1963, aos 18 anos, de uma menina com Suzannah Boffey. Sarah Streeter foi adotada e, décadas depois, retomou laços com o cantor — a reconciliação ocorreu já com a carreira dele consolidada.
No início do século XX, há o capítulo pouco claro de Albert Einstein e Mileva Marić. Registros indicam que a filha Lieserl teria sido entregue para adoção em 1902; outra hipótese é que a menina tenha morrido de escarlatina. A documentação é escassa e o desfecho permanece sem confirmação definitiva.
Kate Mulgrew, conhecida por Star Trek: Voyager e Orange Is the New Black, engravidou no começo da carreira e decidiu pela adoção. Mãe e filha, Danielle Gaudette, se reencontraram em 2001, quando a atriz já tinha estabilidade profissional.
Em 1962, David Crosby viu o filho recém-nascido ser adotado. Anos depois, descobriu que o jovem, James Raymond, também era músico; os dois passaram a compor e tocar juntos, no palco e em estúdio.
Com pouco mais de 20 anos, Joni Mitchell entregou a filha para adoção. O reencontro com Kelly Dale Anderson (hoje Kilauren Gibb) veio em 2001 e virou tema de entrevistas e de músicas que tocam em perda e reconexão.
Mercedes Ruehl, vencedora do Oscar por O Pescador de Ilusões (1991), colocou o filho Christopher para adoção em 1976. Mãe e filho se conheceram anos depois, quando ela já tinha visibilidade em Hollywood e no teatro.
O guitarrista Ted Nugent colocou dois filhos — um menino e uma menina — para adoção na juventude. Mais tarde, Ted Mann e Louisa conheceram o pai biológico em encontros mediáticos de reconciliação.
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Em 1967, Patti Smith teve uma filha que foi adotada. Anos depois, a artista descreveu o impacto emocional da decisão e o quanto a entrega formal é difícil, mesmo quando a convicção existe.
David Foster tinha 20 anos quando nasceu Allison. Ela foi adotada ao nascer e, adulta, reaproximou-se do produtor, chegando a trabalhar na David Foster Foundation em ações filantrópicas.
No Brasil, o caso mais debatido recentemente é o de Klara Castanho. Após sofrer violência sexual, ela tomou a pílula do dia seguinte, realizou exames e não teve sinais claros de gestação por meses.
Descobriu a gravidez tardiamente, durante uma tomografia, e, poucos dias depois, realizou entrega voluntária para adoção, procedimento previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e assistido pela Justiça. Pela legislação, ela teria direito ao aborto legal, mas optou pela adoção direta.
Após a exposição pública do caso, Klara relatou que denunciou os crimes e reforçou confiança no processo judicial, destacando que escolheu o que sua saúde mental permitia naquele momento.
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