Quatro anos depois da estreia, Alerta Vermelho segue como um caso de estudo dentro da Netflix: orçamento gigante, trio de astros de primeira linha e números que sustentaram o topo por um longo período. O problema é que o relógio corre e a sequência prometida não sai do papel — pelo menos, não com anúncio oficial, cronograma ou janela de lançamento.

Na conta do investimento, o filme de Rawson Marshall Thurber foi apontado como a produção mais cara da plataforma, com estimativa na casa dos US$ 200 milhões. A etiqueta “caríssimo” veio acompanhada de três cheques robustos para Dwayne Johnson, Ryan Reynolds e Gal Gadot.

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A aposta compensou no curto prazo: a comédia de ação ficou entre os títulos mais assistidos da história do serviço, manteve tração global e se tornou carta constante nas divulgações internas de desempenho.

Passada a euforia da estreia, começaram os planos de expandir a franquia. A ideia ventilada era filmar partes 2 e 3 em sequência, garantindo fôlego de marketing e continuidade criativa.

Com o tempo, o discurso ficou mais cauteloso: em 2023, executivos passaram a falar publicamente em priorizar apenas o “Alerta Vermelho 2” primeiro, com roteiro em fase final. Desde então, nenhum anúncio formal.

Entre os motivos possíveis, pesam agendas lotadas dos protagonistas, ajustes estratégicos da própria Netflix e as incertezas comuns a projetos desse porte. Rumores sobre desentendimentos de bastidores também circulam, mas permanecem no campo da especulação.

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Enquanto os bastidores se arrumam, o que existe é o gancho deixado pelo final do primeiro filme: Hartley, Booth e Black mirando o Louvre, em Paris, para um próximo grande golpe.

Se a continuação seguir essa pista, o caminho natural é retomar a ação em território europeu, com o trio agora alinhado e um jogo de gato e rato em escala de museu. A terceira parte, caso receba sinal verde depois, dependerá do desempenho da sequência e do espaço na agenda do elenco.

Na prática, fãs e a própria plataforma ainda esperam por datas: não há confirmação de início de filmagens, novos nomes no elenco ou estreia. O título segue valioso como marca — e isso sustenta a expectativa de que a franquia avance. Por ora, o status é simples e frustrante: muito barulho na origem, silêncio prolongado na continuidade.

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.