Aos 75 anos, acostumado a comandar grandes finais e Copas do Mundo, Galvão Bueno agora está lidando com um “adversário” fora dos gramados: uma pneumonia viral descoberta em exames de rotina.

Ele foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, mesmo sem sentir nada de diferente no dia a dia – o que acende um alerta importante, principalmente para quem é mais velho e costuma “deixar pra lá” sintomas discretos ou inexistentes.

De acordo com a pneumologista Michele Andreata, que explicou o quadro, a pneumonia viral costuma ser tratada com medidas de suporte, ou seja, cuidados que ajudam o corpo a se recuperar.

pensarcontemporaneo.com - Médica de Galvão Bueno detalha diagnóstico do locutor, explica tratamento e faz alerta importante

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Entra nessa lista boa hidratação, repouso adequado, controle da febre e, em situações específicas, o uso de medicamentos antivirais. Em boa parte dos casos, o tratamento não é complexo, mas exige atenção contínua para evitar piora.

Quando o quadro se agrava, a história muda de figura. Se o paciente começa a ter dificuldade para respirar, cansaço aos pequenos esforços ou sinais de que o pulmão não está dando conta do recado, pode ser necessária internação.

Nessa fase, é comum o uso de oxigenoterapia (suplementação de oxigênio) e monitorização constante, para que qualquer mudança seja percebida rapidamente e tratada sem demora.

No caso de Galvão, a idade entra como fator decisivo no acompanhamento. Em pessoas idosas, explica Michele, a pneumonia muitas vezes não aparece com aquele “pacote clássico” de sintomas evidentes.

Em vez de tosse forte e febre alta, podem surgir sinais mais discretos, como queda de disposição, confusão mental, perda de apetite ou um cansaço que não melhora.

Esse comportamento mais silencioso facilita a evolução rápida do quadro e aumenta o risco de insuficiência respiratória, necessidade de UTI e até morte, se o tratamento for adiado.

Para quem vive da voz e do fôlego, como Galvão, o impacto também pode chegar ao trabalho. Narrações esportivas exigem capacidade pulmonar preservada, controle da respiração e longos períodos falando em ritmo acelerado.

Mesmo quando não ficam sequelas definitivas, o retorno ao ritmo intenso depende de uma recuperação completa do pulmão e de reabilitação da força respiratória, processo que pode levar algum tempo.

Segundo Michele Andreata, o caminho para reduzir o risco de sequelas passa por duas frentes: acompanhamento médico de perto e fisioterapia respiratória bem orientada.

Exercícios específicos ajudam a expandir o pulmão, limpar secreções e fortalecer a musculatura envolvida na respiração. Ela reforça que começar o tratamento cedo faz toda a diferença na evolução do quadro e na chance de o paciente voltar à rotina com segurança.

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.