“The Zone of Interest” (Zona de Interesse), dirigido pelo aclamado Jonathan Glazer, é um daqueles filmes que chegam ao streaming e imediatamente capturam a atenção de todos.

Recentemente disponibilizado na Netflix, este drama histórico britânico-polonês-americano, que ganhou o Oscar de Melhor Filme Internacional em 2024, é um convite para uma reflexão profunda e muitas vezes desconfortável sobre a natureza humana em meio a um dos períodos mais sombrios da história.

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O filme, que se desenrola ao redor da vida de Rudolf Höss, o comandante de Auschwitz, e sua família, é baseado no romance de 2014 de Martin Amis. Interpretado com maestria por Christian Friedel, Höss é retratado ao lado de sua esposa Hedwig, uma performance emocionante de Sandra Hüller. Eles vivem uma vida idílica às sombras do campo de concentração, um contraste perturbador que Glazer explora com uma habilidade narrativa notável.

A narrativa de “The Zone of Interest” é audaciosamente minimalista em termos de música, com um design de som que ganhou o Oscar pela sua excepcionalidade, acentuando o realismo brutal do ambiente. A cinematografia captura a aparente normalidade da vida familiar de Höss enquanto horrores inimagináveis ocorrem além das paredes do jardim. Este contraste cria uma tensão contínua ao longo do filme, forçando o espectador a confrontar a banalidade do mal.

A pesquisa extensa de Glazer sobre a família Höss visa desmistificar os perpetradores do Holocausto, desafiando a noção de que eram exclusivamente monstros mitológicos. Este ponto de vista provocador é parte do que torna o filme tão impactante.

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Ele não busca simplesmente contar uma história de vilões e vítimas; em vez disso, mergulha nas complexidades e contradições de pessoas comuns envolvidas em atrocidades.

Além do reconhecimento no Oscar, o filme foi premiado com o Grand Prix no Festival de Cannes e conquistou três prêmios da Academia Britânica de Cinema, incluindo o de Melhor Filme Não em Língua Inglesa. A recepção crítica foi amplamente positiva, com uma pontuação impressionante tanto no Rotten Tomatoes quanto no Metacritic, destacando o sucesso do filme em provocar uma reflexão crítica e emocional profunda.

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Fonte: UFSCAR

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.