Quando CODA: No Ritmo do Coração chegou aos cinemas em 2021, passou quase despercebido.
Mas ao desembarcar no streaming, entrou na casa das pessoas e surpreendeu: colecionou prêmios, tocou emoções e virou sensação entre quem busca filme comovente de verdade.
A protagonista Ruby Rossi, única ouvinte em uma família surda, divide seu tempo entre ajudar nos negócios dos pais e aprender a tocar violão, o que revela um talento musical promissor. A decisão de cursar música fora da cidade traz à tona dilemas sobre identidade, responsabilidade e liberdade emocional — tudo contando com autenticidade e simplicidade.

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Física emocional e naturalidade
A força do filme está no elenco. Emilia Jones, jovem atriz que dá vida a Ruby, entrega uma performance honesta, em que cada acorde no violão parece traduzir sua luta interna. Já Marlee Matlin e Troy Kotsur, que interpretam os pais surdos, mostram o dia a dia e os desafios de uma família que se comunica por Libras, sem deixar o calor humano esfriar.
O tom evita apelar para clichês hollywoodianos. As dificuldades financeiras, a exclusão escolar e os conflitos familiares surgem sem teatro gratuito, gerando empatia mais do que lágrimas fáceis. Quando chega o recital final, sua carga emocional surge do silêncio em volta de cada nota e da descoberta da própria voz.

Por que a virada aconteceu no streaming
Visto como um filme de nicho nos cinemas, CODA só ganhou dimensão quando chegou às telas de casa, onde o público pôde se conectar sem alarde ou expectativa prévia. Lá, alcançou milhares de pessoas que se emocionaram à medida que Ruby supera barreiras com talento e amor familiar.
Se você perdeu nos cinemas, deixar passar esse título no streaming pode ser um erro — especialmente se busca filmes que falem com o coração, sem pedir licença.
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