Cinco décadas se passaram desde que um jato particular desapareceu misteriosamente, carregando a bordo cinco pessoas e deixando um enigma que desafiou soluções durante anos.

Recentemente, essa longa espera chegou ao fim, com a descoberta dos destroços do avião que transportava George Nikita, Donald Myers, Frank Wilder, Richard Kirby Windsor e Robert Ransom Williams III.

O avião, que havia sumido dos radares em 1971, foi finalmente localizado graças ao trabalho incansável de Garry Kozak e sua equipe. Utilizando tecnologia de ponta, como um veículo operado remotamente, os investigadores encontraram o jato submerso a 60 metros de profundidade perto da Ilha Juniper, em South Burlington, EUA.

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A confirmação veio através de imagens de sonar que revelaram a pintura única da aeronave e sua localização precisa, perto do último ponto conhecido de contato com a torre de controle.

Kozak e sua equipe expressaram confiança na descoberta, afirmando estar 99% certos de que os destroços pertencem ao jato desaparecido. Essa notícia foi compartilhada com as famílias das vítimas, que reagiram com uma mistura de alívio e tristeza.

Barbara Nikitas, sobrinha do piloto George Nikita, em conversa com a Associated Press, descreveu o sentimento de finalmente ter alguma paz, apesar da tristeza persistente.

Frank Wilder Jr., filho de um dos passageiros, compartilhou seu alívio com a NBC News, revelando como foi difícil conviver com a incerteza sobre o destino do avião—se estava submerso ou perdido nas montanhas. A descoberta trouxe não apenas alívio, mas também novas questões que agora precisam ser exploradas.

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A busca pelos destroços foi complicada por várias condições, incluindo o congelamento do lago apenas quatro dias após o desaparecimento do avião, o que atrasou significativamente os esforços iniciais de recuperação. Apesar desses desafios, a persistência de Kozak e sua equipe foi recompensada com essa descoberta significativa.

Enquanto a identificação definitiva dos destroços ainda está pendente, com o Conselho Nacional de Segurança em Transportes (NTSB) conduzindo investigações para confirmar a identidade do avião, a comunidade envolvida aguarda ansiosamente por respostas finais.

Essa descoberta não apenas encerra um capítulo de longa data na história de várias famílias mas também abre caminho para uma nova fase de entendimento sobre o que realmente aconteceu naquele fatídico dia.

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.