Você provavelmente se lembra, mesmo que vagamente, do voo 447 da Air France — aquele que desapareceu no meio do Atlântico em 2009, deixando o mundo inteiro perplexo.
Agora, mais de uma década depois, o Globoplay lança Rio-Paris: A Tragédia do Voo 447, um documentário que revisita esse caso de forma minuciosa, e o resultado é tão envolvente quanto perturbador.
A série estreou no fim de maio de 2024 e tem quatro episódios que misturam investigação, dor e um senso de urgência quase jornalístico.
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O mais impressionante é como a série desmonta, peça por peça, o quebra-cabeça que por muito tempo ficou sem solução. O avião caiu, isso todos sabemos — mas por quê? O documentário não entrega respostas prontas, mas escancara falhas da aeronave, decisões equivocadas da tripulação e omissões no sistema de segurança aérea.
Ouvimos familiares das vítimas, técnicos, investigadores e até aqueles que participaram das buscas — o que humaniza ainda mais um desastre que, até então, parecia só mais uma manchete trágica.

Um ponto que chama atenção é o uso de tecnologia para recriar os minutos finais do voo. É angustiante e esclarecedor ao mesmo tempo.
E a narrativa não para aí: o documentário também mostra como esse acidente provocou mudanças reais nas normas internacionais de segurança, coisa que a maioria de nós nem sabia.
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Mas Rio-Paris não se limita à parte técnica. Existe ali uma dor coletiva, um senso de injustiça, e a insistência dos familiares por respostas. O doc vira um lembrete cruel: nem sempre a verdade vem à tona com rapidez, e quando vem, às vezes já é tarde demais.
Se você gosta de histórias reais com cara de thriller — daquelas que poderiam facilmente ser uma série de ficção — essa produção do Globoplay é essencial. Assistir é se indignar, refletir… e talvez olhar com outros olhos para o que acontece sobre nossas cabeças.

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