Se você está procurando uma pedida certeira para incrementar seu sábado, pode parar de buscar. Clube da Luta, o icônico filme dirigido por David Fincher e lançado em 1999, está disponível na Netflix e continua sendo uma experiência única e impactante, mesmo décadas após sua estreia. Não é à toa que Quentin Tarantino o listou como um dos melhores filmes já feitos.

O filme, baseado no livro homônimo de Chuck Palahniuk, é desses que marcam época. Ele narra a história de um protagonista sem nome, interpretado magistralmente por Edward Norton, que está cansado e desiludido com sua vida monótona e consumista.

A reviravolta em sua vida começa com o encontro com Tyler Durden, um carismático vendedor de sabonetes interpretado por Brad Pitt, que propõe uma ideia inusitada: um clube onde homens podem lutar entre si, não para machucar seriamente, mas para libertar-se das frustrações e pressões da vida moderna.

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Clube da Luta não é apenas sobre socos e adrenalina. O filme é uma crítica ácida e provocativa ao consumismo, à falta de identidade individual e ao desespero de uma geração que parece ter tudo, mas se sente vazia.

Com uma narrativa que se desenrola de forma surpreendente, o filme explora temas como a despersonalização, a busca por sentido e a destruição como forma de criação.

A direção de Fincher é um show à parte. Conhecido por seu estilo meticuloso e quase obsessivo, ele cria uma atmosfera densa e sombria que é perfeita para o universo que “Clube da Luta” propõe. A fotografia, a montagem e a trilha sonora, que inclui faixas de bandas como Pixies e The Dust Brothers, contribuem para uma experiência imersiva e inquietante.

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Brad Pitt e Edward Norton entregam performances que são verdadeiros tour de forces, com uma química impressionante em tela. Helena Bonham Carter, como Marla Singer, completa o trio principal com uma atuação que é tanto perturbadora quanto magneticamente vulnerável.

O final do filme é algo que não se pode deixar de comentar, sem dar spoilers, claro. É surpreendente e oferece um fechamento que convida à reflexão sobre o que é realidade e o que é criação de nossa mente.

Esta reviravolta final é apenas uma das razões pela qual o filme não só foi aclamado pela crítica, mas também desenvolveu um culto de seguidores ao longo dos anos.

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.